25 fevereiro 2009
Tamo vivo...
Enfim, o retorno, depois de um tempinho ausente do espaço outrora atualizado freneticamente. O trabalho continua dando trabalho, mas a partir de agora os posts sairão de noite, com o máximo de freqüência possível. Prossigamos, falando em tópicos porque as pautas acumularam.
- Corinthians: e não é que não tem jeito? Nego bate, tenta derrubar, inventa historinha e o Coringão continua firme e forte, jogando naquele ritmo de empata foda peculiar. Só não somos líderes, aliás, porque a mentira azul do ABC não tem o mínimo de dignidade (e escrevo isso no fim do primeiro tempo). Ficam as coisas para ser resolvidas no dia 8, que ainda é uma incógnita por conta dessa longa viagem a Presidente Prudente. Quem vai ae?
- Carnaval: maratona fudida desde a última sexta, comparecendo ao Anhembi para ver a Peruche (ô síndrome de couro de pica!) e a Vila Maria da Evinha, com a Rosas no meio (eu simplesmente ignorei esse desfile). Fato que me surpreendeu foi o nível de desorganização do evento. Para se ter uma idéia, fichas para sanduíches eram vendidas aos montes, mas às 3h da manhã, quando eu já batia em retirada do Anhembi, ainda não tinham nem montado a estrutura para a confecção de tais iguarias da culinária lixo.
Depois dos desfiles - e a impressão de que, pelo menos, a Peruche não cairia como caiu -, tocamos o carro para Pirapora do Bom Jesus. Novamente, desembarcamos no Hotel Casarão, dessa vez fechado com exclusividade. Haja churrasco, haja cerveja, haja fígado. Apesar da diversão garantida com os trios nas ruas, os bailes no clube e o grande ápice com o desfile do Vovô da Serra do Japi, ficou uma ponta de tristeza com a politização burra da festa. Tucanos deram lugar a petistas e os órfãos políticos resolveram boicotar o troço todo. Tanto que nas comunidades do orkut, há trolls e mais trolls tentando desmoralizar o Carnaval deste ano, mesmo não havendo diferença alguma dos anos anteriores.
Digo mais. Se em 2007 eu senti a ausência de qualquer membro da administração municipal, neste ano era marcante a presença dos funcionários responsáveis pela programação. O que os piraporanos precisam entender e absorver é a sua importância na cultura popular brasileira. Não adianta ficar só reclamando, motivado por implicâncias meramente políticas, e esquecer de suas raízes.
Ainda na análise geral, é triste ver minha Peruche cair de novo, ao lado da tradicionalíssima Nenê de Vila Matilde. Aliás, conseguiram derrubar a Nenê na homenagem ao velho, o que demonstra, no mínimo, uma falta de respeito. Assim como é falta de respeito derrubarem o Império Serrano de novo. Por tudo isso, cada vez mais me convenço que o Carnaval está mesmo nas ruas...
- Cadê o prefeito: disse que estive no sambódromo sexta passada. Senti-me, ao lado da Evinha, um louco pregando no deserto. Antes das escolas, pisaram na avenida o generalzinho e o corvo manda-chuva. Xinguei-os como se estivesse xingando o pior dos inimigos. Tudo o que vi foram olhares que ficavam entre a reprovação e/ou a culpa. Culpa pelas merendas, pelos milhares de buracos na cidade, pelo aumento do metrô, pela formação de quadrilha - até o marido da Ana Maria Braga arranjou emprego na Prefeitura - e até pelas tristes cenas no Parque da Aclimação. O silêncio da mídia cooptada continua, já que eles preferem dizer que houve entre 1964 e 1985 uma "ditabranda" aqui no Brasil. Ainda sobre essa corja maldita, muito será dito assim que eu souber as novidades na educação...
Comecemos pelo final!
ResponderExcluirA ditabranda: HERZOG QUE O DIGA! Poderiam ter feito dele gato e sapato (e arara), mas só o suicidaram (para ficar num dos mais emblemáticos exemplos).
Rendeu cartinhas que a trolha publica com pregador no narizinho de madame, mas cartas de quilate inquestionável. O que prova que, se já era uma merda com o velho, com o molequinho é menos que lixo. Como essa corja, de um modo geral.
O carnaval... Sei lá. Vi pela tevê e olhe lá. Dormi pra aproveitar o sol do dia inteiro com Teresa na piscina...
Se não é pra ser direito, que se foda. Poupei meu fígado para outros carnavais.
Ainda estou vendo as possibilidades dessa viagem interestadual. Pensei em esticar até o Pantanal, o que acha?
Tománocu, viu...
Vamo logo pro Chile. Tá ali do lado hahahahahahhahaha...
ResponderExcluirPode ser, já que pra chegar lá temos que fazer um rally...
ResponderExcluirAliás, tenho que levar a barraca e o fogareiro?
Vamos acampar no mato pra ver o Coringão comer uma feijuca de feijão preto e arroz branco? A couve verde é brinde?
Fala Cláudio! Achei sem querer seu blog, nem sabia que vc fazia essas coisas. Parabéns, concordo com quase tudo, principalmente sobre o Corinthians e os bostas dos jornalistas (aí é a tua classe, vcs que se desentendam)! Até mais! Denyei
ResponderExcluirFala ae japonês!
ResponderExcluirVolte sempre, e em breve teremos novo espaço, dedicado totalmente ao Coringão.
abraço!