29 maio 2019

14!


"Contigo no escuro sem saber ao certo
Acertei meu futuro que passava por perto
Na madrugada a brisa mais forte
A cidade calada só eu e você trombando com a sorte

Num hotel sem conceito, rolando na cama
Sem nenhum preconceito a gente se ama
Bebendo um scotch falso e sem gelo
Mostrando pro mundo que amor vagabundo também tem seu apelo

E foi assim
Aconteceu
Numa balada você e eu
Fiquei feliz com esse presente
Que a vida me deu

Um tempo depois sem se encontrar
Eu vejo nós dois no mesmo lugar
Será coincidência ou o nosso desejo
Deixando a imprudência na sua indecência
Sonhar com outro beijo

Em vez do hotel, te levo pra casa
Do inferno pro céu voando sem asa
Tomando um bom vinho em frente à lareira
A gente se entrega e tão de repente é pra vida inteira"


Tirando o scotch e o bom vinho essa música é perfeita, né? E assim, com 14 anos desse amor vagabundo, a gente continua descobrindo e redescobrindo as frestinhas de alegrias, fanfarronices e paixão. É sempre igual aquele estalo que deu desde a primeira roçadinha de mão.

Continuamos cambaleando nessa vida que está cada vez mais torta, mas sempre escorando um no outro, no nosso malabarismo que parece uma dança de rua, um desfile de escola de samba (sem coreografia). Há quem veja dificuldade, a gente vê oportunidade pra tirar um sarro, tomar um trago e te dar um beijo.

Amo teu sorriso, amo teu olhar, amo te fitar. Vou te carregar sempre, até arrastada pela blusa, se for preciso. Te cuidar é a melhor parte do meu dia.

Viva nóis! Amo um tanto!


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