03 dezembro 2008

Que carajo?


Antes de mais nada: sempre odiei o Los Hermanos e, principalmente, Marcelo Camelo, seu vocalista. Bandinha imbecil de maconheiro sujo e barbudo que fez sucesso por causa de um hit à la roquezinho anos 50 bancado pela Globo, que depois foi menosprezado e substituído por uma música intelectualóide para pós-adolescentes brasileiros, cujo sonho era estar se preparando para o "prom" que marca a saída da "high school". Típico playboy da zona sul carioca que quer pagar de revoltadinho.

Vale dizer também: assim que botei os olhos numa tal de Mallu Magalhães, vi que ela mereceria tanto ódio quanto os Hermanos. Elevada ao posto de musa indie (indie são aqueles esquisitos que se vestem com roupas saídas diretamente de um guarda-roupas em Londres e adoram falar que conhecem tudo que ninguém conhece) "di menor", a moça é uma retardada que não sabe cantar, tocar violão e compor. Porém, trata-se do novo fenômeno da música pop nacional.

Dias desses, Marcelo Camelo e Mallu Magalhães assumiram para todos os fuxicos, babados, caras e bundas que estavam de namorico. E aí eu quase caí da cadeira, não pelo basfond, mas porque me vi pensando em algumas cenas da vida privada desse casal.

(fade in)

Cenário: Casinha no Brás, mas num dia nublado e frio em São Paulo, que faz lembrar o verão londrino.

Cena 1 - O primeiro beijo: Mallu é estranha e, portanto, nenhum de seus coleguinhas (ela tem 16 anos, salvo engano) no colégio deve ter movido uma palha por ela. Nem mesmo depois do "sucesso", já que Mallu - como já disse - não tem o menor talento e também não faz a música sem qualidade que a molecada gosta, que é o funk. Camelo também não é lá uma beldade. Parece um terrorista muçulmano, ou então com o Quico de barba. Não, por favor! Se você não conhece a fuça de um deles, agüente um pouco e não recorra ao google. Prenda-se aos fatores "estranha" e "Quico de barba" e imagine um beijo ainda envergonhado entre essas duas criaturas.

Cena 2 - Depois do beijo, a trepada: Mallu é estranha, Camelo é o Quico de barba. Os dois, esbaforidos, se entrelaçam em uma cama de solteiro (orra, a menina deve ser cabaço, já que é estranha) e o afobado Camelo quer logo partir para os finalmente. Mallu, a estranha, leu na Capricho que não pode perder o cabaço dessa maneira. Tem que ter um xavequinho, um romancinho, um... "Aiiii" - grita ela. Camelo meteu no barbante e já era. 47 segundos depois, eles se olham com cumplicidade, fazem juras de amor e dormem ao som de alguma banda sueca.

Cena 3 - O que vem por aí: Se a Mallu é estranha e o Camelo é o Quico de barba, imaginem o que vai sair dali se o Camelo não usou camisinha?

(Imagens do apocalipse, pessoas gritando desesperadamente ao fundo, o Serra sendo eleito presidente da República)

(fade out) FIM

E agora, as fotos:

Mallu e Camelo.

Boa quarta-feira...


5 comentários:

  1. não deixa salaminho ler este post q tem um treco

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  2. Não concordo com quase nada, Japonês, mas o texto tá ótimo, impagável.

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  3. Evinha: ela me mata!

    Cesarotti: não concorda nem que a Mallu é estranha? hahahahahahahahaha

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  4. Os ícones da geração fofa.

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  5. Ótimo texto, mas também não concordo com muita coisa.

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