29 maio 2009

Mon amour, meu bem, ma femme


Coincidentemente, grandes acontecimentos cumprem um ciclo quadrienal. A Copa do Mundo, as Olimpíadas, as eleições... Hoje, algo da maior importância na vida deste escriba atinge tal condição, mas, ao contrário, não é pontual. Percorremos, Evinha e eu, 4 anos intensos, amorosos, felizes. Ao mesmo tempo que parece ter sido quase ontem a junção dos caminhos (é nítida, ainda hoje, a sensação eufórica daquela primeira vez em que bati o olho na nega), há aquela indescritível sensação de confiança e entrosamento que só as décadas trazem. Paradoxal, o amor.

Lembro-me com clareza de cada uma das nossas aventuras, das nossas fanfarronices, das discussões calorosas que sempre terminavam sem nenhum consenso. Das quatro paredes, no côncavo e o convexo (valeu, Rei!). De tudo que aprendi e dos meus maus-hábitos corrigidos. Das bebedeiras, porque não há coisa melhor do que você ser um bêbado e ter alguém igual ao seu lado. Intenso, o amor.

Ganhei amigos, lugares, sorrisos sinceros, afilhados, abraços, sensações. Dividi lamentações, tensões, inseguranças, medos. Nisso tudo, fomos em frente, firmes que nem geléia e rindo da vida. É assim, o amor.

O amor é livro.

2 comentários:

  1. 4 estações...
    4 elementos fundamentais...
    trevo de 4 folhas...
    4 fases da lua...
    4 fases da tpm...

    tutto coisa boa

    só pros japoneses não é bom

    te cuida

    ResponderExcluir
  2. Nem sou japa hahahahahahaha...

    Amo-lhe!

    ResponderExcluir