10 março 2011
Pelo fim da escola de técnicos gaúchos (ou respeitem o Brandão)
Só pelas expressões rebuscadas e que quase sempre dizem nada, o cuzão disfarçado de técnico do Corinthians não mereceria seu emprego. Mas ele está lá, dando seqüência a algo que outros dois indivíduos da maldita escola de técnicos gaúchos que o antecederam vinham fazendo. Nunca o Coringão repetiu tantas formações táticas covardes como nos últimos três anos, seja com o mano dos empresários, com o zé-lelé ou agora, com o tilte. Cansei de ver a zaga falhando porque íamos desembestados ao ataque, mas nunca por deixar times medíocres do interior dominar as ações em pleno Pacaembu.
Os tempos mudaram - e como mudaram, pois babaquinhas das palmas hipócritas e devotos do marquetim roxemberguiano transformaram o Templo Sagrado num lugar para correio elegante - e agora somos obrigados a aturar uma linhagem que parece tomar conta do futebol brasileiro, há muito tentando se equiparar aos moldes europeus. Como estamos cá, o produto final é uma total falta de organização em campo, fruto da preocupação com números da famosa "produtividade". Porém, já que gostam tantos de números, vamos a eles. Alertava ontem o Filipe, na saída do jogo, que a porcaria campineira sem títulos é um dos maiores fregueses do Timão. De fato, dos 125 confrontos, vencemos 73 e perdemos apenas 22. Assim, é vergonhoso o medo de emparedar um adversário com esse retrospecto.
Aprofundemos ainda mais a análise: quem tira os dois laterais diante de um oponente excessivamente retrancado não pode saber o que está fazendo. Pior ainda é o sujeito perceber sua cagada e rolar na merda, colocando um bisonho meia-atacante na lateral. Caso tudo isso não seja suficiente para deixar claro o que se quer mostrar aqui, a demissão estaria justificada pela coletiva pós-jogo, uma cereja no bolo em que o pazzo disse estar pensando no Brasileiro e, portanto, antevendo o fracasso nesse Paulistão.
Não podemos mais alimentar essa linhagem de treinadores que trabalham vislumbrando a derrota e consideram a zaga como primeira linha do time. A história do Corinthians não nos permite cautela, receio ou vacilação. Não entrarei nem no mérito da fragilidade do elenco, tampouco cometerei o devaneio de considerar que não se deve fazer marcação forte. No entanto, se é para perder, que seja atacando, e não acuado, como vem acontecendo.
FORA TITE!
CORINTHIANS PARA CORINTHIANOS!
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5 comentários:
Samurai, teu poder de concisão é pra ser ensinado.
FORA tilte!
FORA corja imunda!
http://www.youtube.com/watch?v=Y0HywLIikMI
sem mais
Papel cumprido!!!
A única coisa boa da derrota pra gambazada foi a permanência do EmpaTITE comandando os lixos...
Porco comemorando derrota no clássico. O esforço pelo apequenamento é diário.
Quando as lunetinhas só olham o quintal do vizinho...
O matarazzo e o ragogneti tinham "planos" melhores para o quinze de jaú da avenida antárctica...
CORINTHIA i basta!
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