19 novembro 2013
Onde o que eu sou se afoga
Cá estou, debaixo da sua asa, onde sempre deixo de fingir aquilo que acho ser. É inspiradora sua tempestade nesse meu mar sempre de calmaria. Me move, te instiga, e assim nos completamos. Você, que motiva tanta coisa boa em mim e aquece meu peito toda vez que ele teima em apagar, porque eu acho sim que sou meio sem sentimentos.
E também acho que os astros são foda. Tenho que achar. Senão, o que explicaria caminhos tão próximos que correram o risco de nunca se cruzar, mas que se cruzaram e viraram uma avenidona pro teu caminhão desfilar na minha parada. Seria uma perda irreparável. E acho, aliás, tenho certeza, que não há coisa melhor em mim que você.
É em seu dia, mas não só nele, que eu venho te lembrar de novo - você esquece muito, duas da tarde tem remédio! - todo esse amor e combustível da sua presença em mim. É isso. Cérebro e coração, a dupla perfeita nos filmes, nos seriados, nos livros, na vida. Assim vamos, um aparando o outro, igual quando saímos dos bares.
Amo. Sou fã irrecuperável.
"Você é meu caminho
Meu vinho, meu vício
Desde o início estava você
Meu bálsamo benigno
Meu signo, meu guru
Porto seguro onde eu voltei
Meu mar e minha mãe
Meu medo e meu champagne
Visão do espaço sideral
Onde o que eu sou se afoga
Meu fumo e minha ioga
Você é minha droga
Paixão e carnaval
Meu zen, meu bem, meu mal"
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Um comentário:
Eros e Psiquê
Eu e você
C.E. <--> E.C.
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