19 novembro 2014
Quando eu viro água
Toda terra quer sua água. Só assim as coisas fazem sentido, só assim o troço frutifica e faz o ciclo ser completo, dando continuação à sábia roda da vida. Nesse semi-árido que me habita, seu dilúvio é uma benção na qual eu sempre vou querer mergulhar. É o "mergulho na paixão". Me regue sempre que puder, me afogue quando precisar. É pra isso que meu coração, embora duro, é poroso. Aí eu vou dosando e a gente vai assim, bebendo pelas coisas boas do mundo, de duplinha, do jeito que é o melhor jeito.
Espero sempre ser a beira do teu São Francisco, a margem do teu Amazonas, o barranco do seu Nilo e a encosta do teu Tejo. Para isso, milhões de beijos em mais um seu aniversário, que é quando me desmancho e viro lama, todo esparramado em você.
Amo mais que um monte.
Beijo do seu neguinho.
Sozinho por quê?
Se eu vivo à mercê desse amor
Não precisa brigar
Vou desembaraçar nossa dor
Sempre foi, sempre fui
Beijos de amor
Sempre se misturou
Essa vontade de amar
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
A riqueza do nosso querer
É o beijo e o olhar
É um elo entre eu e você
Atração que não vai acabar
Como é linda a emoção de viver
Mergulhados na mesma paixão
Quero ter a razão de te ver
Presa ao meu coração
Não me molhe assim
Esse fogo não pode apagar
Deixa arder a chama
Desse que te ama
Por te admirar
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Um comentário:
Você andou frequentando a Gaia sem eu saber? Ó, tem uma coisa: vale lembrar que a combinação terra + água é altamente fértil! Portanto coloque juízo nessa sua cabeça e vamos continuar multiplicando copos de brahma na mesa e capítulos nessa aventura. Bjo
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