31 julho 2007

Malandragem de botique e outros



Eu tento segurar, mas tem horas que fica difícil. Falo de uma mistura que desceu um tanto indigesta. E numa sexta de madrugada.

Foi no último dia 27 de julho que se deu o assassinato à obra de um dos maiores gênios da música brasileira. A Rede Globo exibiu um especial a Noel Rosa (talvez pelos 70 anos da morte do compositor, mas que se deu em maio e a Vênus Platinada deixou passar), trazendo no elenco Orquestra Imperial, Marcus Sacramento, Lucas Santtana e Maria Rita.

Esta última, óbvio, teve mais holofote. E foi ela também quem deu as facadas mais doídas em duas pérolas do cancioneiro de Noel. Quem escutou a moça vociferar "Feitio de Oração" e "Conversa de Botequim" sabe do que estou falando. Destaco, ainda, o tal Lucas Santtana e sua guitarra.

Pois bem: sou guitarrista. Mas toco rock. Guitarra com Noel Rosa? Valha-me Deus. Certas coisas precisam conservar sua essência e suas origens. Não se trata de conter revoluções, mas sim de manter o que é sagrado.

A Globo quis entrar numa área em que não é especialista. Foi à Vila Isabel, mas é da Barra e do Leblon. Quis colocar no malandro uma roupa da Daslu. Cometeu, por fim, dois erros: homenageou um grande de forma pequena, e ainda fez isso só para cumprimento de tabela, jogando o especial para as duas da madrugada de sexta. É sabido que todos que reverenciam o mestre Noel Rosa estavam, a essa hora, em algum botiquim do subúrbio, batendo em sua caixa de fósforo.

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A CBF oficializou a campanha brasileira para sediar a Copa de 2014. Dito isso, anuncio que começa hoje a campanha deste blog, totalmente contrária à realização da Copa e de qualquer outro evento esportivo desse porte no Brasil. A realização da Copa por aqui significa o fim do futebol brasileiro. Ou alguém discorda que lugarzinho marcado na arquibancada é positivo. No Maracanã, acabaram com os geraldinos. E por aí vai...

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Está cada vez mais inviável a permanência do velho gagá nas salas ar-condicionadas do Parque São Jorge. Mesmo assim, ele tenta mais uma manobra para se perpetuar na presidência. Espero que a Justiça brasileira não dê ouvidos a esse câncer. E esse tal de Rubão como vice de futebol, hein? É para rir...

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Decreto aqui também o fim das relações diplomáticas deste blog com a Argentina. Enquanto os portenhos continuarem a mandar frio para o Brasil, defendo a abertura das comportas de Itaipu, alagando aquele brejo que atende pelo nome de Buenos Aires.


24 julho 2007

Grandeza é pela glória


Eu não deveria perder meu tempo respondendo a mais uma das inúmeras imbecilidades que os bambis dizem e que a imprensa adora propagandear. Eu deveria escrever aqui sobre a reunião do conselho vendido de hoje, que deveria votar pelo impeachment do velho gagá e a saída dessa "parceira". Mas aí eu vejo o quanto a tradição e a grandeza do Corinthians incomoda.

O bambi-mor, que andava meio sumidinho depois de ser humilhado publicamente pelo Vampeta e de ver seu time cambaleando, voltou à cena. E aproveita a má-fase do Coringão para tentar fazer com que aquela imundice cediada no Morumbi esteja no mesmo patamar que o nosso. O fato é que sugerir o que está naquele link ali de cima é desconhecer a própria história.

Primeiro, desconhece porque não nasceu bambi, como a grande maioria delas. Vídeos no Youtube que mostram o Pit-bitoca comemorando o título paulista do santos no ano passado comprovam isso. E desconhecendo, não sabe que a imundice que ele representa só existe porque os dois clubes verdadeiramente grandes e verdadeiramente rivais em SP assim o quiseram.

A ignorância, então, leva os bambis a distorcer a história e até invertê-la, porque é fato latente que quem recebeu ajuda financeira não foi e nunca seremos nós. Também não recebemos, ou melhor, roubamos dinheiro público para construção de estádio e reformas na sede social. Não temos, ainda, um diretor infiltrado em redes de televisão para vender a imagem de "administração modelo", mesmo sabendo das dívidas e das inúmeras incompetências administrativas.

Finalmente, fica o aviso a esse irresponsável bambi aparecido: cuidado com você e com a sua família. Deixo aqui registrado que, se ocorrer de trombar contigo na rua, farei a gentileza de tirar até o último resquício de sangue da sua cara suja. E nem se preocupe: o Corinthians é muito maior do que você imagina e jamais acabará.

20 julho 2007

Mortes: tragédias e alívio


Muitas mortes nessa semana. Primeiro, daquela tragédia aérea. Segundo, o Corinthians no Beira-Rio. Terceiro, o ACM, vulgo Malvadeza.

Do primeiro caso, eu gostaria de falar sobre dois tópicos e uma conseqüência. O primeiro deles é a burrice dos jornalistas que cobrem o fato. Não dizem coisa com coisa - chegam a falar que o avião derrapou e tentou arremeter, e todos sabem que não tem possibilidades físicas disso acontecer - e jogam termos técnicos no ouvido do povão. Segundo: politizam uma tragédia, na tentativa golpista de derrubar o governo Lula a todo custo. Fizeram até tocaia na janela do assessor do presidente e conseguiram um "flagra" em que o cara, supostamente, desdenha dos mortos. É claro, ao vermos o vídeo, que não se trata disso

E aí vem a conseqüência. O povão engole tudo isso como verdade. Todos parecem ser especialistas em aviação e usam aquele discurso vago e raso, em que a "culpa é do governo". Que governo, cara-pálida? Fossem tucanos no poder, essa gritaria toda sobre Infraero e governo federal estaria sendo feita? E porque não mencionam que o tal caos aéreo já data de muito antes? De minha parte, nem Cumbica é seguro, pois já há muitas casas no entorno. E eu nunca confiei em algo mais pesado e que o ar e ainda voa.

Dito isso, vamos à morte no Beira-Rio. O Corinthians morreu no campeonato. Não vai almejar nada, a não ser uma constante fuga da zona de rebaixamento. O time, que no começo se mostrava ao menos dedicado, nem isso é mais. E eu sempre disse que a diferença daquele fantoche pra esse era nenhuma. Sobre a "diretoria" e a "parceira", eu não digo mais palavra. Só aguardo a morte ou prisão de todos.

Morte igual a de ACM. Esse câncer do Brasil, que acaba de ser extirpado. Deixa herdeiros? Sem dúvida. Mas a referência já não mais existirá, e seus correligionários irão se perder quando a água bater na bunda. Morre com ACM uma força do Regime Militar. Morre um pedaço da tortura. Morre um pouco da usurpação do estado da Bahia. E o Brasil respira um pouco. Mas não duvido nada culparem "a esquerda" da morte do coronel. E olha que o PT já não é mais esquerda há uns dez anos...

15 julho 2007

Vou, vou pra Bahia


A última semana foi gasta de ótima maneira. Pousei-me em Salvador, não sem antes um pouco de aventuras ainda em São Paulo. Tudo na companhia de minha Evinha. Sigamos com o diário de bordo.

A saída se deu no cabalístico dia 07/07/07, e o avião sairia às 16:00 em ponto. "Em ponto, com essa crise aérea?", pensei eu. Check-in marcado para as 14h30, chegada no aeroporto às 15h30. E não é que a porra saiu na hora? E não é que a gente se fudeu? Pois é. Depois dessa, eu madrugo no aeroporto. Fora isso, pelo rádio, o Corinthians dava outro tropeço contra o Fluminense.

Prometido pela companhia de viagem, teríamos em São Salvador um receptivo nos aguardando para levar-nos ao hotel. Só uma pausa para um comentário. Quando se viaja, a gente aprende palavras engraçadas como receptivo, voucher (lê-se váucher), city tour e outras terminologias do mundo do turismo. Voltando, e chegando à Bahia, é óbvio que ninguém nos esperava. Sorte (ela tinha que aparecer) é que havia um taxista perdido como nós que nos deu carona. A parte positiva desse mico na partida foi a passagem, mesmo que relâmpago, pelo Rio de Janeiro. Duas viagens pelo preço de uma.

Já em terras baianas, o susto. Domingo de manhã acorda com uma tremenda garoa. Que em duas horas se dissipa e dá lugar a um sol escaldante, que nos acompanhou até o último dia. Reconhecendo o território, ficamos em Jardim de Alah, uma praia próxima ao hotel. E o primeiro artista aparece. Vendendo queijos, o cara estava comportadíssimo na parte da manhã. Mais à tarde, e já com alguma coisa a mais, transformou-se em "Van Dãime" e distribuia a xepa do dia. E eu já vinha sendo tratado há horas como gringo, apesar de não entender o porquê...

A segundona foi reservada para o centro histórico. E resolvemos ir de busão. Salvador é muito positiva porque dá para ir a qualquer lugar (mesmo) de busão. Já conto como isso é verdade. Pois bem. Em frente ao monumental Elevador Lacerda, nos aborda uma senhora comerciante, dando-nos aquelas chatíssimas fitinhas de "presente". Iríamos ignorar, como havíamos feitos com outros anteriormente. Mas a mulher apelou. Disse ela: "não despreza a baiana", com um ar tão imponente quanto uma entidade cabocla. Cedemos e acabamos com 10 contos de prejuízo e um monte de correntinhas que, claro, jamais iremos usar.

Depois de um passeio e umas mijadas no Mercado Modelo (os banheiros são limpos e gratuitos. Para quem está na Cidade Baixa tomando uma, é a melhor coisa do mundo), compramos alguns badulaques e pegamos o elevador de volta para uma visita ao Pelourinho. Driblamos as ciganas na porta do Mercado e saímos em direção ao local mais badalado de Salvador. Pois é mesmo tudo muito bonito - e também depois eu explico o processo de expulsão que ocorreu no local - com os casarões reformados, polícia rodando por todos os cantos e uma penca de restaurantes. Eles, porém, todos com um ar meio requintado, o que nos obrigou a garimpar.

Não demorou muito para acharmos um beco. E nesse beco, o melhor buteco de Salvador. Passei e dei aquela olhada. Um sujeito na porta do estabelecimento me encarou e eu, na cara de pau mesmo, perguntei se havia alguma mesa. Ele responde: "pegue aí qualquer uma mesmo, aqui não é local de turista, não..." Perfeito! Puxei a mesa, peguei a cadeira, busquei a ampola. E o cara - que não trabalhava lá - virou meu amigo durante os três minutos que gastou para tomar sua mistura de 51 e Martini. Achei que ele vendia tóxicos e se mandou assim que chegou um policial (policial que, por sua vez, era a pessoa mais desmoralizada no beco inteiro). Vou reforçar a descrição do lugar para deixar claro o motivo desse ser o melhor buteco de Salvador - assim como o Szegeri nomeou o Puppy de Bar do Bigode, chamamos esse de Bar do Juvenal. O cenário: casarões coloridos e piso de pedregulhos. Lá dentro, a venda de um sem-fim de produtos (juro, tinha desde calabresa até sabonete à venda). Faltou mesmo uma roda de samba para completar o conjunto. Aliás, se tivesse um sambinha lá, acho que não teria conhecido mais nada em Salvador.

Deu para perceber o que mais gostei de lá - e provavelmente é o que sempre gosto em todo lugar que vou. Mas não dá para deixar de falar do resto. Fomos a Itapuã no dia seguinte. Acredito que enganaram Toquinho e Vinicius. Achei aquilo meio feio e caímos em Piatã, uma praia mais estruturada por conta dos inúmeros condomínios que começam a proliferar por lá. A famosa especulação imobiliária... Mesmo assim, as barracas têm preços convidativos e o atendimento é sempre cordial. Saímos de lá quando o sol baixou (no inverno isso acontece por volta das 17h). A visita me rendeu uma boa ensolação, que perdurou até o outro dia. Foi quando passamos na Barra mais uma vez para comer. E como tem hippie naquela porra. E rico, claro. Mas a praia e o Farol também são muito belos. Pena que foram tomados por um câncer chamado Nova Schin.

* Abro aqui um apêndice ao texto. A Nova Schin, depois de tentar dominar o Rio de Janeiro sem sucesso, apelou para Salvador. Chamou Ivete Sangalo para a propaganda e simplesmente cobriu toda a orla da capital baiana - não é exagero, é toda a orla mesmo - com toldos e guarda-sóis. E aí promovem uma venda a R$2 a garrafa. Nego que acha Bohemia boa, claramente irá tomar esse lixo de Itu aos montes. E essa merda começa a se proliferar pelo nordeste brasileiro. *

A quinta foi reservada para a Igreja do Bonfim e sua famosa escadaria. Pensamos em alugar um carro, mas isso seria muito caro. Fomos de ônibus mesmo (lembram que eu disse sobre os ônibus?). E em uma hora e meia estávamos na tal Igreja. Decepcionante. Nem perca seu tempo. Garanto que a escada de qualquer casa é maior que aquilo. Só que estávamos no meio de uma bocada federal. E a minha cara de gringo (não sei por que, realmente) ficou ainda mais explícita. Só sei que rezei bastante ao Senhor do Bonfim no caminho de volta.

Resolvemos voltar ao Pelourinho para conhecer melhor. Ali, encontramos a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O "ingresso" de dois contos já me causou certa estranheza. Lá dentro tinha um "guia", e resolvemos pagar mais 10 por uma breve explicação história. Ele nos contou que aquela construção foi feita por escravos e que, desde muito tempo, era comandada por uma irmandade negra. Visitamos o mausoléu e o cemitério de escravos, com o sincretismo dando o tom. Aí o cara começou a oferecer o seu pacote de serviços. Como recusamos todos, ele acabou com as explicações. Mas nos disse algo que me fez dar o veredicto sobre esse lugar. Segundo Jorge, o guia, o único padre negro da paróquia só rezava uma missa por ano. E isso ocorria só quando os senhor Antônio Carlos Magalhães aparecia por lá. Nessa hora, veio o grito, contido pela sanidade mental: "bando de nego vendido. Zumbi se debate no caixão!!" No fim da segunda volta ao Pelourinho, passamos pelo Feitiço da Lua e comemos um ótimo Bobó. E ainda quero retornar lá para entrevistar o dono do lugar, que faz placas em homenagem às celebridades que o visitam.

A sexta ficou novamente para a praia de Piatã, já que era um lugar de águas mais calmas e minha Evinha queria dar uma salgada no corpo. E no sábado lagarteamos sob um sol saariano até chegar a hora de voltar pra esse frio infernal de São Paulo.

Disso tudo, algumas outras considerações:

* Salvador é uma cidade negócio. Tudo lá virou negócio, sob a aura das coisas históricas. Há, é claro, resistências e tesouros - como o Bar do Juvenal. Mas o turismo feroz devorou uma essência que ainda se faz presente em outras cidades turísticas como o Rio. Até mesmo os baianos, na necessidade de sobrevivência, deixaram sua simpatia e receptividade natural à serviço do dinheiro. No entanto, é para ir e querer voltar, com certeza.

* A parte restaurada do Pelourinho é uma prova disso que foi dito anteriormente. Era uma parte do centro ocupada por moradores de rua e com alto índice de crimes. O turismo varreu esses moradores para bairros distantes - partindo da Cidade Baixa e margeando a Baía de Todos os Santos vê-se a quantidade infinita de favelas por todos os morros - e revitalizou apenas uma pequena porção da cidade. Lá, os contrastes são ainda maiores que em SP e RJ.

* O ponto positivo com relação às cidades praianas é o desprendimento com o culto ao corpo. Gordinhos e sarados dividem as areias e não há aquele olhar de nojo se você exibe sua pancinha a um rato de academia.

* Como tem bambi naquele lugar...

Agora, é guardar dinheiro para ir à Recife e Olinda.


02 julho 2007

Dois em um


Devido à escassez de posts, vai um em dose dupla.

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* Duas vidas, várias histórias

Sexta-feira entro no blog de Fernando Szegeri - o mestre - e me deparo com uma notícia que gerou-me
espanto num primeiro momento. E, logo depois, um remorso que me corría como um rato no estômago. A notícia falava do falecimento de Armando Colacciopo. Ou Armando dos Bichinhos, como era conhecido (eu o chamava de "Toli-Toli-Tolá").

Para quem não sabe, esse cara era uma lenda urbana, só que real. Vagueava pela região da Paulista e pela Vila Madalena vendendo bichos de pelúcia. Mas era muito mais. Não vou me estender, mas digo de bate-pronto: não gostava dele. E digo com muita vergonha, porque não o conhecia. E é esse remorso que me corroeu na última sexta. Não me dei, em quase oito anos freqüentando o Puppy (ou bar do Bigode, como alcunhou o Fernandão), o trabalho de conhecer essa peça única e cada vez mais rara na nossa terra da garoa.

Nessa mania de não prestar atenção a detalhes tão essenciais do nosso dia-a-dia, deixamos passar essas figuras raras. E ainda nos damos o direito de difamar com mentiras alguém tão honrado. A epopéia de Armando está lá no blog do Fernando. E, já com vontade de vomitar por causa de minha mesquinharia, achava Armando um mala. Porque conhecia só um décimo daquele personagem merecedor de páginas na história do mundo. Eu sabia somente do vendedor, e nem um mero vendedor ele era. Mas só depois de sua morte eu me dei conta disso...

Do mais baixo de minha baixeza por esse meu achismo, registro aqui um protesto contra mim. Por ter caído na armadilha que tanto combato. Por ter me deixado levar pela ignorância. Por ter, enfim, não conhecido Armando. E a dor bate mais forte, por saber que meu avô está próximo de seus últimos dias. E se, repentinamente, eu o perder, estarei novamente deixando ir embora alguém que mereça muito mais a minha atenção.

Espelhos se quebram e não os fazemos refletir em nossas vidas...

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* Até quando?

Até quando, Corinthians, você vai deixar de ser reabilitação de rivais? Até quando, Corinthians, dará alegria a sua Fiel? Até quando, Corinthians, irá se deixar nas mãos de ladrões que usurpam seu dinheiro, sua glória e sua história? Até quando, Corinthians, fará valer a máxima "vingança do povão"? Até quando, Corinthians, seus jogadores irão entrar em campo sem a noção do manto que vestem? Até quando, Corinthians, irá dar pauta a essa imprensa suja, doida para ver seu fim?

E até quando, Fiel, iremos ter essa postura passiva? Revolução Corinthiana já! A invasão e tomada do Parque São Jorge é iminente! E nem pela derrota para a porcada. É pela sucessão de imbecilidades que há dois anos são ministradas nas salas ar-condicionadas da rua São Jorge. São quase 97 anos de história. E a corja conseguirá acabar com tudo se não tomarmos a frente. A torcida é que tem um clube, mas estão roubando ele da gente.

ACORDA, FIEL!

P.S.: e nego ainda acreditava nesse time só por causa das primeiras rodadas. Eu avisei...

P.S.2: bons os empresários desses bostas do Dinélson e Willian. Um não vale nem pra jogar aqui na rua. O outro já está na Europa e nem um golzinho pelo profissional no Brasil marcou. MORTE À IMPRENSA!!!