29 maio 2017

12!


"Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude."


Eu tentei não pensar no relógio só para te surpreender. Aí lembrei que os sonetos, alexandrinos os danadinhos, têm 12 sílabas e muitos falam de amor. E para falar de amor, o velho poeta é melhor que eu.

Mas eu, ao contrário dele, não vaguei. Ao menos divaguei. Foquei, parei e fitei. Um amor para tanto tempo e por mais tempo que ainda espero.

Cada sílaba de sentimentos profundos para cada suspiro que eu lhe devo ao te admirar. Como mulher, como amante, como amiga, como parceira e como guardiã de sabedoria. A mim, não resta nada a não ser testemunha de algo tão gigantesco e que é meu. 

Te espero sempre. Te busco sempre. Te quero sempre como o ponteiro volta ao primeiro momento. Pronto: falei do relógio. Você me faz perder os sentidos.

AMO!

Um comentário:

Eva disse...

Tinha esquecido desse 12! Viu como vc é espertinho? 12 beijos, Nego!