26 outubro 2006
Foi guerra. E só
Depois do apito final do último Corinthians e palmeiras, fiquei pensando neste post. Queria fazer um texto que parecesse com aquelas crônicas de Nelson Rodrigues (pretensão...) depois de um jogo do Fluminense, por mais horrível que ele tenha sido.
Não consegui achar nenhum enfoque que me permita glamourizar esse que é o maior dos clássicos brasileiros e um dos maiores mundo afora. O que aconteceu foi uma guerra. E só. Disputadíssima, com raça e com disciplina tática. Sem brilhantismo. E vencemos.
Tínhamos no Morumbi 16 mil pessoas. A Globo colocou a culpa na "violência". Ah, essa violência... Mas a verdade mesmo é que a Vênus Platinada foi a grande responsável por esvaziar o significado de um Corinthians X palmeiras.
Um jogo de quarta-feira, às 22h, num lugar de difícil acesso? Isso não existe. Esse clássico é daqueles em que você se prepara durante todo o domingo. Acordando, ligando o rádio, batendo aquele almoço e indo pro jogo, às 16h. Assim é o correto.
Reclamações à parte, enalteço o grande esforço deste grupo de jogadores, que perceberam a importância de ganhar da porcada. O time é limitadíssimo, e as tais estrelas se comprovaram um bando de enganadores. Quem segura as pontas, novamente, é a molecada prata da casa, que tem o Corinthians no coração. Enalteço também que cada jogo nas arquibancadas é uma renovação de votos do amor eterno ao Todo-Poderoso. A Fiel é foda.
No mais, VAI CORINTHIANS! Na vitória ou na derrota, sempre Timão!
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5 comentários:
acho bonita a disputa pela última posição
óia...
Peraí. A Globo pôs a culpa na violência? Como assim? A cara de pau chegou a esse nível?
Xico Sá neles!
É sempre assim... vagabundo faz merda e a culpa é nossa!
Tomar no cu, viu?
Em tempo: "Na vitória ou na derrota..." é parte do hino do Guarani. Vale o crédito.
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