30 março 2011

Pela Revolução Corinthiana


Na surdina, como tudo o que acontece no
Parque São Jorge há algum tempo, reuniu-se no dia 29 de março o CORI, Conselho de Orientação do Corinthians, para deliberar uma série de proposições ao Estatuto. No entanto, apenas duas delas compuseram a pauta e, pior, nenhuma contemplou melhorias. A que iremos tratar aqui diz respeito a alterações na forma eletiva do Conselho, mas antes de tudo: 1) leiam o Anarcorinthians; 2) estamos no mundo da suposição, pois qualquer mudança depende da aprovação da Assembléia Geral dos sócios.

Como os amigos já devem estar a par da situação por conta da divulgação farta em diversos blogues alvinegros, aproveito que o assunto está pegando fogo para fazer ponderações relacionadas à sugestão apresentada na citada reunião do CORI, entre todas - elas podem ser vistas aqui - a mais anti-democrática e, por que não?,
golpista.

Grosso modo, a idéia capitaneada pelo ex-presidente Waldemar Pires defende a eleição de um blocão. Cada chapa apresentaria 200 nomes e 100 suplentes e a votação é só na chapa. Aquela com mais votos leva todo o Conselho. Analisemos, em princípio, a postura do CORI. Conforme seu próprio nome indica, ele deveria orientar todo corinthiano sobre a indecência que é essa proposta, não sem antes advertir seu propositor. Ao se calar, o órgão transparece ser a favor dessa imbecilidade. Depois, é preciso apontar o dedo em direção ao histórico cappo do Parque São Jorge, há décadas aprontando das suas: Wadih Helu. O agrado, ao que parece, é para ele, e o responsável pela palhaçada tem nome e sobrenome: Antonio Roque Citadini.

Ademais, sempre que o assunto eleição vem à tona, exponho nessa humilde trincheira aquilo que considero importantes paradigmas. Enumero-os:

- extinção do Conselho Vitalício;
- extinção do CORI;
- eleições diretas de fato, para conselheiros e presidente, com a perpetuação desses termos no Estatuto;
- proporcionalidade na relação quantidade de conselheiros/quantidade de associados;
- direito de voto aos associados do Fiel Torcedor;
- campanha de associação maciça ao clube, com redução de preços do título;
- direito de voto a qualquer associado, sem restrição de tempo;
- redução do tempo de associação para candidatura ao conselho;

É preciso retomar a missão histórica do Corinthians de proporcionar a seu povo o exercício da política via participação efetiva na administração de sua única propriedade, que é o próprio Corinthians. Cabe a cada um de nós, caso haja possibilidade real (atualmente, po$$ibilidade), participarmos e plantarmos a semente da Revolução Corinthiana. Chega de entregar nosso patrimônio nas mãos do inimigo.

PELO CORINTHIANS, COM MUITO AMOR, ATÉ O FIM!

ACORDA, FIEL!

3 comentários:

Filipe disse...

Sangue novo no Clube, eis a maior de todas as medidas.
Atentar-nos à data da reunião do Conselho Deliberativo.
O CORINTHIANS É DA FIEL.

VIVA O CORINTHIANS NOSSO DE CADA DIA!!!

Ayrton disse...

Estou com você nessa empreitada.
O que é que esses diretores e conselheiros chamam de DEMOCRACIA?

Anônimo disse...

Definiu bem, são malditos paradigmas.

Inclusive, acho que já está mais do que claro que a participação política nada tem a ver com a presença no clube. Ou seja: um FT equivale a um sócio do clube, por mais tempo que este tenha de clube social.