07 julho 2008

Finalizando


Passei esse último fim de semana meio neurótico com a possibilidade de ser preso e perder a carteira de motorista. Porém, a cada dia vejo mais argumentos contra essa fiscalização excessiva, em cumprimento da lei seca.

Vejam que o problema, realmente, não é a lei em si, mas o furdunço que estão fazendo por causa dela. As blitze, como disse o mestre Edson Flosi nas longínquas aulas de Legislação na Cásperilo, são todas ilegais. Já começa por aí.

Para os interessados, finalizo a discussão com mais uma sugestão de leitura. Trata-se de um artigo de Rizzatto Nunes, desembargador do TJ-SP, que traz mais esclarecimentos sobre o abuso das investidas policiais no "cumprimento da lei".

2 comentários:

Filipe disse...

blitzkrieg bop nisso aí, meu caro.

A Teresa agora inventa de sair cantando "Corinthians la la la la ô" pela casa. Daí criei o "Furdunço da Fiel", que é ela e eu fazendo bagunça. Só digo isso porque usaste tal palavra... que é boa, hein, é boa!...

Mas eu até concordo com o argumento do articulista de se vender em lugares onde "só entram maiores".
Mas confesso meu medo disso descambar para "lugares onde só entram pessoas que poderão PAGAR"...
Você também não tem esse receio?

E vou além com o argumento do cara. Se o Estado se dá ao direito de evitar o "pai de família" alcoolizado de andar com sua família por aí, é porque, por exemplo, já impediu o torcedor de se alcoolizar dentro de um estádio.
Fomos permissivos ao longo de tantos anos, deixamos que nos acontecesse o que este articulista acusa.
Só que ele não vê que o ESTADO DE EXCESSÃO ao qual participamos vem de muito longe. A corrupção é só uma das sequelas disso tudo.
Mas ele, com seus trinta anos de 'acadimia' só viu agora...
Acorda, Brasil.

Craudio disse...

Sim, tudo isso que você ponderou está correto. A lei, além de absurdamente desnecessária, tem um viés bastante elitista.

E a Teresa tá maloqueraça e merece a palavra furdunço!!