01 julho 2008

Sobre a lei seca


Vejo amigos desesperados. Pessoas que moram no Centro da cidade já se oferecem para dar abrigo aos beberrões. Outros marcam de tomar uma gelada próximo a uma estação de metrô. O fato é que a tal lei seca no trânsito virou o grande problema no momento.

Raramente - para não dizer nunca - concordo com alguém da Falha. Principalmente com seu "crítico gastronômico". Porém, tudo o que eu acho sobre essa nova regulamentação está no blog do Josimar Melo, neste post.

Só uma ressalva: onde se lê vinho, substitua por cerveja.

3 comentários:

Filipe disse...

É, o post do cara é bom.
Concordo que já existia uma lei (e quanto a isso não nos cabe concordar, apenas, mas consentir que já existia e ninguém questionava).
Concordo que lei, aqui, não vale nem como papel higiênico.

E ressalto apenas que esse tipo de lei serve como fogos de artifício, e nada mais.
E claro, para promover veladamente um Estado de excessão, no qual já estamos inseridos e participando, com afinco.

Mas é engraçado como ninguém se revolta com a fome, com os nenês morrendo por erro hospitalar, com a necessidade do borça familha pro povão engolir esse Estado de excessão.

Quer beber? Vá de ônibus. Se for rico, de táxi.
Direção não é lugar pra bebum.

No mais, esses preibóis que atropelam, matam e não prestam socorro, tem mais é que ficarem presos por vinte anos mesmo.
Sim, a lei já existia. Todos sabemos desse fato. E somos novamente enganados nesta pirotecnia.

Já que estamos num Estado de excessão às escondidas, permito-me ser um fascista declarado quando me convém. Só em função de um jogo de cena, como tudo é.
Mas com a gentalha certa, que fique claro.

Filipe disse...

ops... dá zero pra minha concordância...

Rodrigo Barneschi disse...

E até eu sou obrigado a concordar com o tal crítico gastronômico.