14 maio 2008

Hoje não


Hoje não irei falar de mais uma grande vitória do Corinthians, semifinalista da Copa do Brasil e contra todas as expectativas dos zicas, que mordem os cotovelos de raiva - como pode esse time que achavam esmagado com o rebaixamento chegar na semifinal?

Falarei de um mau caráter que está sob as traves alvinegras. Que há algum tempo vem mantendo regularmente a média de um frango por jogo. Defensores do goleiro Felipe podem dizer que ano passado ele fez um belíssimo Brasileirão, o único que se salvava naquele elenco. Sim, catou muito, mas por interesse próprio, e nunca por causa do Timão.

Fez um bom trabalho para, no fim do ano, pedir aumento. E ficar chantageando a diretoria. O plano deu certíssimo. Foram, segundo consta, R$300 mil de luvas e mais um salário rechonchudo como ele.

Os festeiros que infestam nossa torcida viviam a gritar o nome do goleiro. E até isso é sintomático, porque desde o ano passado o talzinho não fez nenhuma apresentação no mínimo memorável e esses gritos sumiram. Pelo contrário, prejudicou o time em muitos momentos importantes. E o frango do último jogo demonstra 3 coisa: prepotência, má-preparação para os jogos e displicência com uma camisa que já vestiu Gilmar dos Santos Neves, Aldo, Thobias e o último ídolo, Ronaldo. Ronaldo que ficou 10 anos defendendo as metas corinthianas.

O parâmetro é esse, não só para o gordo como também para todo o elenco. Que esse maldito fique esperto, pois há um corinthiano em sua cola. Um grande goleiro que, por sinal, já deveria estar no nosso gol há pelo menos 4 anos, quando subiu dos juniores. E que sabe benzer a trave como Ronaldo fazia. Aquilo, por incrível que pareça, funcionava em diversas vezes...


7 comentários:

Anônimo disse...

Craudio, concordo contigo. Odeio o Felipe desde a palhaçada na renovação do contrato.

Mas o que me motivou a comentar é o seguinte: você não quis dizer Ado em vez de Aldo? E antes tivemos o Cabeção, dizem, grande goleiro também!
Abração!
Favela

Anônimo disse...

Craudio, concordo contigo. Odeio o Felipe desde a palhaçada na renovação do contrato.

Mas o que me motivou a comentar é o seguinte: você não quis dizer Ado em vez de Aldo? E antes tivemos o Cabeção, dizem, grande goleiro também!
Abração!
Favela

Craudio disse...

Grande Favelinha!

Então, é Aldo mesmo, que jogou no fim da década de 50. Mas o tenho como referência porque ele manteve por anos uma loja de doces aqui no Butantã, onde íamos quase todo dia depois da escola. Corinthianíssimo, ele tinha quadros de seu tempo de goleiro na parede. Mas o Ado, e também o Cabeção, são outros grandes exemplos de quem já vestiu nossa 1.

Saudades, mano véio!

Unknown disse...

pqp é o melhor goleiro do Brasil

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Rodrigo Barneschi disse...

Japonês,

As pessoas não entendem quando eu faço pouco da idolatria por este ou aquele jogador.

É o caso do Valvidia, por exemplo, ou de outros tantos.

Legal, o cara tá lá fazendo o trabalho dele, marcando gols, provocando o adversário e tudo mais... isso não impede que ele venha a fazer mesma coisa daqui a alguns anos CONTRA o meu time.

Assim é a vida. Não se pode confiar nesses caras.

A idolatria é pela camisa, sempre.

Por isso que eu não pego autógrafo de jogador, não tiro foto, não me emociono com o fato de encontrar o sujeito em algum lugar público.

Ele está sendo pago para fazer o que faz.

Nos dias atuais, o Marcos, claro, é exceção.

Mas a camisa sempre está acima de tudo.

Abraços

Filipe disse...

Desde Casemiro Gonzales, a camisa 1 do Glorioso foi tratada como algo ímpar. Tivemos Onça, Tuffy, Cabeção, e até um goleiro baixinho em meados da década de 20 que catava pra caralho.

Enfim, o gordinho não faria falta NENHUMA, e quem acha o contrário deveria conhecer JULIO CESAR, Corinthiano e craque debaixo da trave. Muito melhor que o frangordo que toma gol debaixo da perna, quando poderia muito bem ter defendido.

Mas se estivéssemos falando de CORINTHIANS de antigamente, não haveria espaço para traidores, nem pra bunda-moles.
Mas a geração vitrine está aí, né Dona Eva Carolina?
Essa geração que tanto mal está fazendo para a História do Futebol.
Que viabiliza um passo definitivo da agenda política de destruição: a re-elitização do esporte do povo.

O pior é ver que tem gente que defende esse gordo. Até quebrar a cara, como no caso do piola vagal.
Ídolo? O CORINTHIANS é meu ídolo.
Amo a História que foi construída por ele. Amo o Mito que ele representa. Amo esse Manto Sagrado, cujo distintivo fora criado por tantos Guerreiros, tendo sido finalizado por um artista-boleiro, o Rebolo.
Amo uma Cidade Corinthians que possui uma biquinha e uma igrejinha, e um campo varzeano, além de piscinas e um ginásio.

Deploro a parte nova cheia de mármore que nunca irá condizer com a História. Deploro o conselho. Deploro os almofadas. Deploro essa diretoria que não ama o Corinthians, que é por isso incapaz de defender o Corinthians, que é mais-que-sagrado, dessa agenda política de destruição.

Mas em sendo tudo isso CORINTHIANS, não posso deixar de levar para a vida e no coração.

O mínimo que podemos fazer pelo CORINTHIANS é oferecermos nossa própria vida pela sua Grandeza.

Só quem é sabe o que é.

E é bom esse gordo prestar atenção.

AQUI É CORINTHIANS

Filipe disse...

Por falar em idolatria, meus caros, temos conosco o Maior Exemplo.
Trata-se de Manuel Nunes.
Em 1923, bi-campeão paulista e campeão dos grandes clubes brasileiros, recém campeão sul-americano pela seleção, teve uma proposta irrecusável do fluminense.
O cartola, riquíssimo, ofereceu um emprego de gerente nas docas (coisa fina para um peão, e NECO era um peão) e vários merréis de "gorjeta" (amadorismo...).

Neco não aceitou de jeito nenhum.
Voltou para Piratininga, foi saudado pelo prefeito, pelo governador E VOLTOU A PÉ PRA CASA.
No dia seguinte, estava despedido por ter faltado ao serviço.
E CONTINUOU NO CORINTHIANS, O GRANDE AMOR DE SUA VIDA, POR TODA A CARREIRA. Foram DEZOITO anos defendendo o Manto Sagrado.

Esse merece um busto. E de fato, o tem.