Palavras sábias

A arquibancada, além do prazer de acompanhar o Corinthians, traz para nossa vida alguns irmãos de causa. O Luiz, por exemplo. É dele o maravilhoso texto que vem abaixo, um misto de desabafo e alerta para a falta de comprometimento com nosso Centenário. Logo em seguida, as intervenções curtas, grossas e precisas de outros irmãos, o Janeiro e o Filipe. Com vocês, palavras muito mais sábias que as minhas.

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"O Elogio da Loucura

É o Elogio da Loucura!

Infelizmente sem os tons filosóficos e poéticos de Erasmo de Roterdam. Uma obra de incompetência e tolice, elaborada e protagonizada por Sanches, Mano, jogadores e crescente parte da torcida, com personalidade e visão apequenadas, títeres de bambis (principalmente), porcos e outras baixas formas de vida(?).

No ano de nosso centenário (lamento insistir, mas para alguns o ano é importante), sermos desclassificados na PRIMEIRA fase do Paulista é algo que transcende críticas, agravado pela falta de concorrência do Porco. Aliás, em qualquer ano.

Culpa maior do Sanches e do Mano.

Rodízio? Ora, futebol é um jogo coletivo. Sem um bom entendimento entre os partícipes não se chega a lugar nenhum que não as ruínas do fracasso. Aliada tal obviedade ao avanço da medicina esportiva, que atualmente consegue antecipar contusões e prevení-las, somado aos profissionais e aparelhos de ponta que o departamento médico do clube possui, fica ainda mais precária a justificativa do tal rodízio.

Mais que o rodízio, pesou o fato de jogarmos partidas como mandante na arena barueri, com públicos de seis mil pagantes, sem pressão nenhuma ao adversário, sentindo-nos estrangeiros em nossa própria casa (como Luiz) e em clima de solteiros contra casados.

Ironicamente, essa mesma diretoria apregoava aos quatro ventos a não obrigação de ganhar o campeonato mais importante da vez (eleito pelos bambis e assessores e milhares de cordeiros seguidores) e o conseqüente pedido de não se pressionar tanto esse ano o elenco.

Para encorajar tal postura o que se fez?

Ao invés de diversificar o risco, desprezou-se o Paulista (para os bambis e paga-paus, Paulistinha), negligenciando mandos de jogo, promovendo rodízios, jogando cinco da tarde partida importante, utilizando o campeonato para baratear o aluguel do Pacaembu. E tais "sapientes" (e "coerentes" com a súplica de se evitar a super valorização da disputa continental) atitudes seguiram apoiadas por uma parte grande da torcida que se deixa facilmente levar pelo exagero malicioso bambi com relação à Libertadores.

Resultados? Primeiro: desclassificação desonrosa e absurda no ano do centenário na PRIMEIRA fase do regional. Segundo: disputa de apenas um campeonato na primeira parte do ano, justamente o que não poderíamos ter tanta pressão para ganhar. E seguindo as marionetes bambísticas, vamos agora também menosprezar o brasileiro que começa em maio! Não foi tão bom nosso segundo semestre do ano passado? E aqui, obviamente, não estou me referindo a fazer o famigerado rodízio em jogos que antecederiam eventual semi-final ou final. Esse é a preservação INTELIGENTE e SENSATA dos titulares; época (final de maio e julho), aliás, em que os jogadores não mais estarão fora de forma e precisando adquirir ritmo de jogo.

Um primor de estratégia! Parabéns aos seus executores e endossantes! Fizeram muita gente feliz hoje: Milton Neves, Rogério Ceni, Juvenal Juvêncio, Flávio Prado e tantos outros que se comprazem tanto em nos depreciar.

E hoje, mais uma vez, fica o povo corinthiano sujeito às mais rasteiras manifestações humanas: o escárnio, a zombaria..."

Diz o Filipe: E PAU NO CU da anticorintianada de merda! AQUI É CORINTHIANS!!!

Complementa o Janeiro: "Um time com cem anos perdeu a vaga para um time que não tem nem cem dias de existência."