24 novembro 2008

Algumas doses


- Em plenas férias futebolísticas (forçadas, obviamente), me deparei com um jogaço no cumprimento de tabela do Corinthians, sábado passado. Jogaço porque o Coringão mostrou que o futebol é um negócio sério e que, se for preciso, o pau come. Corinthianíssima a atitude de Morais, que não só deu um chega-pra-lá num alemãozinho folgado da mentira azul catarinense como também mandou um belo cruzado. A coisa fechou, a Fiel se inflamou e o negócio ficou bonito. Pena que uma besta invadiu o campo, e isso nos deve custar um mando de jogo na Copa do Brasil, a obrigação de 2009.

- Ainda sobre o futebol, é baixíssimo o nível da Série A - e nego ainda vem querer falar que tivemos um campeonato fácil na B... Sem tirar os méritos do já campeão, uma vez que é inconstestável a invencibilidade de 16 jogos, os leonores foram levados ao título também por incompetência de seus adversários diretos. Ressalto: farei uma análise fria e com o mínimo de parcialidade. Na minha humilde opinião, o jogo-chave foi o parmera x spfc. Ali definiram-se os futuros escorregões verdes, que também serviram para ressucitar um quase-defunto. No mais, ficou comprovado que o Grêmio é um time como sua torcida: desprezível. Comprova-se, ainda, que fórmula de pontos corridos é totalmente equivocada. A dois jogos do fim, temos os mesmos dois times "brigando" pelo caneco. Agora é agüentar a Evinha (e só ela, já que ignoro o bando de aproveitadores que preferiram ficar vendo corridinha de F1 ao invés de ir no estádio) mais um ano...

- Aconteceu nesse último fim de semana o encontro dos principais Partidos Comunistas de todo o planeta. Conforme previsto, não houve uma cobertura digna do evento. A coisa toda, aliás, se torna ainda mais importante nos dias de hoje, em que o liberalismo sobrevivendo com a ajuda de aparelhos. Enquanto o mundo ignorar o comunismo e suas premissas, muito sangue, muita pobreza e muita exploração ainda vão contaminar as relações sociais por muito tempo.

- Visitei pela primeira vez o Bar dos Cornos neste último sábado. Prorrogava a visita há anos, apesar do lugar ficar perto de casa. Trata-se de um grande estabelecimento, com um cardápio recheado de delícias e a cerveja a um preço médio (R$4 a Brahma). Comi por lá uma porção de coxinha extraordinária, e a Eva mandou um caldo de mocotó. Dividimos, ainda, uma rã. Boa, mas a da Juriti ainda é melhor. Ainda é preciso outras tardes no buteco, já que ele serve pratos do norte. Tem também música ao vivo em ótimo volume (entenda: não é preciso ficar gritando para se conversar) e um mugido de boi recepcionando os clientes de forma bem-humorada. Boa opção de refúgio, principalmente nesses tempos de blitze.

- E o Jogo das Barricas, hein?

4 comentários:

Rodrigo Barneschi disse...

Muito boa a porradaria no jogo de vocês. Bastante digno. E melhor é ouvir os comentários de sempre na transmissão da TV: "Cenas lamentáveis...", "Futebol não é isso...". E blá, blá, blá. Futebol é isso sim!
Abraços

Craudio disse...

Porra, isso é parte fundamental do futebol! E aproveitando o assunto, reitero o que disse via torpedo: embora até certo ponto compreensível, acho desnecessário adiantar a batalha de março.

Como eu já disse aqui, em ambos os lados há muita gente que não aprendeu nada com a Série B...

Filipe disse...

Japonês, cê perdeu a Rua São Jorge inflamando o "ÔÔ A VIOLÊNCIA VOLTOU"...

E, lembrando os que acham isso "hor-rí-vel", lembremos o início do futebol.
Rua medieval, torta, cheia de gente, e o cabra precisava levar qualquer coisa pra outra ponta da rua. E DÁ-LHE PORRADA!!!
O Futebol tem origem! É essa!

E o jogo das Barricas?

Craudio disse...

O foda é municiar zé-povinho e aí a gente se depara com isso aqui.

Sei lá, o problema é que nego ainda não detectou quem deve ser combatido...