27 outubro 2008
A alegria triste - ou o fim da tristeza eterna
Conforme foi dito aqui, o dia 02 de dezembro de 2007 foi o mais triste da minha vida. Naquela tarde - sempre é bom lembrar que por causa de uma corja hoje ainda ativa, embora com um pouquinho menos de cara-de-pau -, o corinthiano iniciava seu martírio. Caía o Sport Club Corinthians Paulista. Ficava o futebol um pouco menos brasileiro.
A batalha foi dura, sofrida e, num certo momento, ficou difícil controlar a ansiedade para saber quando iria acabar aquilo tudo. O povo, a nação alvinegra sofria por contar com o inevitável, mas não sabia quando esse inevitável iria virar realidade. Semana que vem vai ser? - perguntava há algumas semanas o corinthiano.
Foi, enfim, no último sábado. Casa cheia. Nossa casa. Time jogando tal qual o Corinthians precisa e merece. Vitória incontestável. Paralelamente, faltava apenas um gol - vejam, igual 2007 -, e ele deveria vir de uma cidade aqui do lado. O placar pisca. O Paraná marca seu segundo tento e garante matematicamente nosso retorno ao lugar de onde nos tiraram - argumentando, inclusive, que eram dos nossos.
Junto ao anúncio do placar e aos gritos ensurdecedores da Fiel, caí em prantos tal qual ano passado. Passaram pelos olhos, como nos últimos segundos da vida de uma pessoa, todas aquelas imagens que denunciavam o ápice de um golpe que nos foi aplicado sem dó nem piedade - não dá para deixar de mencionar a passividade da torcida em não contestar o ululante golpe, aliás. Era a alegria de tirar, finalmente, aquela dor que me acompanhava desde o apito final em Porto Alegre.
Hoje, vejo alguns abutres dizendo que nossa festa é demasiada. Primeiro, não é festa. É a manifestação de um grande alívio daqueles que tiveram que ficar calados por quase um ano. E calar a Fiel é só com tristezas desse naipe. Segundo, nós sabemos que foi obrigação. Obrigação para com a torcida corinthiana, não para vocês. Vocês fiquem aí, doídos de inveja por não fazerem parte dessa massa. Tentem diminuir nossa volta por cima, porque é só para isso que vossas opiniões servem. Aliás, é bom repetir: esqueçam-nos!
Parabéns, Corinthians! Parabéns, Fiel Torcida! Espero que tenhamos todos aprendido a lição...
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Próximo post: a confirmação da falácia e mais um ato de censura na internet.
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Um comentário:
"Eu sou valente
Eu sou um bravo guerreiro
E o Corinthians, companheiro
Mora no meu coração"
É nóis, irmão!!!
(abutrinhos: ADDÀ CREPÀ)
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